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LGPD e a Cultura de proteção de dados.

As empresas estão em uma corrida desenfreada para se “adequar” a lei. Só que tem muita gente vendendo serviços “toscos” como verdadeiras adequações. Estar adequado à lei não é apenas colocar um alerta para que o usuário escolha que tipos de cookies ele deseja armazenar no site ou alterar a política de privacidade.

Se você for um empresário pode fazer isso e ainda ser punido no caso de um incidente de segurança. E você, como titular de dados, ainda pode ter seus dados vazados ou incorretamente utilizados mesmo tendo “aceitado” um novo termo sem ter lido corretamente.

Mecanismos como o “aceite de cookies” ou “política de privacidade” são “salvaguardas”. Fazem parte do processo e auxiliam a empresa a mostrar “boa fé” e auxiliam ao titular a ter mais capacidade de gerenciar seus dados pessoais.

Mas a cultura em proteção de dados é algo muito maior. Passa pela cabeça de cada um. Passa pelas atitudes dos funcionários da empresa, da faxineira ao presidente. “Atitude” é a palavra-chave nesse processo.

A cultura da proteção de dados rege que os dados pessoais são importantes, e devem ser tratados com segurança e atenção. Todo o processo está baseado no caminho que os dados farão dentro da empresa. Por onde eles entram, quais dados são coletados, porque são coletados, como são armazenados, quem tem permissão de uso dos dados, com quem e porque serão compartilhados, quanto tempo serão armazenados e como serão descartados.

Mas não devemos olhar apenas para os dados, e sim para quem mexe com os dados. Despertar a consciência da importância dos dados pessoais é vital para todos os envolvidos. Da conversa que o motorista escuta no carro, dos documentos que a faxineira visualiza, dos relatórios gerados pela equipe aos e-mails recebidos e enviados pelo presidente. Todos os passos podem conter dados pessoais. De que adianta ter os melhores equipamentos e mecanismos de segurança se as pessoas não se importarem com os dados, não tomarem cuidado com o que veem, leem e, principalmente, compartilham com outras pessoas.

Por isso, não basta apenas fazer o “básico”. É necessário mudar a mentalidade, mudar a forma de pensar de cada um. Continuem acompanhando nos posts para saber mais sobre a LGDP e outros assuntos da área da tecnologia da informação.

Abraços e até a próxima

André Piazzon – Diretor

www.iriz.com.br

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